Planograma: Como as Maiores Redes de Supermercados Duplicam o Faturamento nos Primeiros Meses de Uso

Entenda tudo sobre planograma: conceito, implementação e estratégias para aumentar vendas e melhorar a experiência do cliente no supermercado.

A Transformação Silenciosa que Acontece nas Prateleiras do Seu Supermercado

Você pode até achar que o segredo das grandes redes está no preço baixo, mas o verdadeiro diferencial que faz algumas delas faturarem milhões a mais por ano está escondido nas prateleiras, ou melhor, na precisão de onde cada produto deve estar posicionado. Cada dia sem essa estratégia pode estar custando muito caro para o seu negócio.
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No competitivo mercado varejista brasileiro, a diferença entre um supermercado que apenas sobrevive e outro que prospera está nos detalhes aparentemente invisíveis. Enquanto muitos proprietários focam exclusivamente em preços e promoções, os verdadeiros vencedores descobriram um segredo poderoso: a ciência por trás da organização estratégica de produtos.    

De acordo com um levantamento da Nielsen Media Research, até 70% das decisões de compra são tomadas dentro da loja — e a forma como os produtos estão dispostos influencia diretamente essas escolhas. Um supermercado com um planograma bem executado pode aumentar suas vendas em até 15%, sem precisar alterar preços ou fazer grandes investimentos em marketing.

A experiência do cliente no varejo supermercadista evoluiu drasticamente nos últimos anos. Consumidores modernos esperam encontrar produtos facilmente, descobrir novidades relevantes e finalizar suas compras de forma rápida e prazerosa. Aqueles estabelecimentos que conseguem proporcionar essa experiência superior conquistam não apenas vendas pontuais, mas fidelidade duradoura. “Experiências positivas no PDV são a vitrine viva das ações de Trade Marketing bem planejadas.”

O planograma surge como a ferramenta fundamental para orquestrar essa experiência excepcional. Mais que um simples esquema de organização, ele representa a materialização de uma estratégia comercial inteligente que considera a psicologia do consumidor, dados de vendas, fluxo de pessoas e objetivos comerciais específicos.

O Que é Planograma: Definição e Importância Estratégica

O planograma é uma representação gráfica detalhada e técnica que especifica exatamente onde cada produto deve ser posicionado dentro do supermercado, incluindo informações sobre altura, profundidade, quantidade de faces e relacionamento entre categorias. Trata-se de um documento executivo que transforma estratégias comerciais em realidade tangível nas gôndolas.

Diferentemente de uma simples organização visual, o planograma é construído com base em critérios científicos e dados concretos. Ele considera fatores como velocidade de giro dos produtos, margem de lucro, comportamento sazonal, complementaridade entre itens e até mesmo características demográficas da clientela local. Em resumo o planograma é a representação visual da gestão estratégica de categorias. Esta gestão estratégica de categorias, também pode gerar dados para otimizar o relacionamento com fornecedores, e impulsionar o trade marketing, ampliando ainda mais a lucratividade e faturamento do varejista.
Além disso, a integração entre Planograma e Trade Marketing pode transformar dados de venda em vantagem competitiva com seus fornecedores. Afinal, no mundo dos negócios se ganha duas vezes, tanto na venda como na compra. Confira também nosso artigo de Trade Marketing.

Como um Planograma Profissional é Montado na Prática

Um planograma completo deve especificar diversos elementos técnicos que garantem sua execução precisa. A altura de cada produto na prateleira é determinada conforme sua importância estratégica e frequência de compra. Produtos de alta margem e grande relevância comercial ocupam o nível dos olhos, enquanto itens básicos ficam nas prateleiras inferiores.

A quantidade de faces — número de produtos da mesma referência expostos frontalmente, é calculada com base no giro de vendas e na importância do item para a categoria. Produtos de alto giro recebem mais faces para evitar rupturas, enquanto itens de nicho podem ter exposição reduzida para otimizar o espaço.

O relacionamento entre categorias é outro aspecto crucial. O planograma deve facilitar a jornada de compra criando proximidade lógica entre produtos complementares e evitando conflitos entre categorias concorrentes.

Um exemplo real vem de uma rede de supermercados do litoral de Santa Catarina, que após implementar um planograma baseado nesses critérios, obteve um aumento de 27,86% na margem de lucro e um ganho direto de R$ 1,45 milhão em vendas. As categorias de limpeza e higiene — que antes tinham baixa visibilidade — passaram a ocupar espaço proporcional ao giro e à margem, transformando metros lineares em rentabilidade concreta.

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Planograma Não é Layout, E Isso Muda Tudo

Muitos gestores confundem planograma com layout simples, mas as diferenças são substanciais. O layout tradicional define apenas a disposição geral de setores e corredores, enquanto o planograma detalha especificamente cada posição de produto dentro dessas áreas.

O planograma incorpora inteligência comercial baseada em dados, enquanto layouts convencionais frequentemente seguem apenas intuição ou tradição. Além disso, o planograma é dinâmico e deve ser atualizado regularmente conforme mudanças no mix de produtos, sazonalidade e performance de vendas.

A padronização é outro diferencial importante. Enquanto layouts tradicionais podem variar conforme disponibilidade de espaço ou preferência de funcionários, o planograma garante consistência na execução, facilitando treinamento de equipes e controle de qualidade.

A Ciência do Comportamento do Consumidor Aplicada ao Varejo

A disposição estratégica de produtos nas gôndolas utiliza princípios avançados da psicologia comportamental e neurociência aplicada ao consumo. Pesquisas em eye-tracking revelam que consumidores escaneiam prateleiras seguindo padrões previsíveis, e essas informações são fundamentais para posicionamento otimizado de produtos.

O fenômeno conhecido como “zona dourada” – área entre 1,20m e 1,60m de altura – concentra aproximadamente 65% da atenção visual dos compradores. Produtos posicionados nesta faixa têm probabilidade até 40% maior de serem escolhidos comparados aos mesmos itens em outras alturas.

Psicologia das Cores e Estímulos Visuais

As cores exercem influência neurológica direta nas decisões de compra, ativando diferentes áreas cerebrais associadas a emoções e memórias. Tons quentes como vermelho e laranja criam sensação de urgência e são ideais para destacar promoções, enquanto cores frias como azul e verde transmitem confiança e frescor.

A saturação e intensidade das cores também importam. Cores muito vibrantes podem causar fadiga visual em exposições prolongadas, enquanto tons muito neutros podem não gerar o contraste necessário para destacar produtos importantes.

A iluminação trabalha em conjunto com as cores para criar atmosferas específicas. Luz quente valoriza produtos alimentícios, especialmente no setor de panificação e hortifrúti, enquanto luz fria é mais adequada para produtos de limpeza e higiene.

Princípios de Ergonomia e Acessibilidade

O planograma deve considerar limitações físicas e preferências ergonômicas dos consumidores. Produtos pesados devem ficar em alturas que facilitem o manuseio, geralmente entre 60cm e 1,20m do chão. Itens frágeis necessitam posicionamento que minimize riscos de quedas.

A profundidade das prateleiras influencia a facilidade de acesso. Produtos frequentemente comprados devem estar na primeira fileira, enquanto itens de reposição podem ficar mais ao fundo. A regra geral é manter produtos de primeira necessidade facilmente acessíveis.

Consumidores com limitações de mobilidade representam parcela significativa da clientela e devem ser considerados no planejamento. Corredores amplos, alturas acessíveis e sinalização clara beneficiam todos os clientes e demonstram responsabilidade social.

Estratégias de Layout e Fluxo de Clientes

O controle do fluxo de pessoas dentro do supermercado é uma ciência que combina arquitetura comercial, psicologia comportamental e análise de dados. Um layout inteligente pode aumentar o tempo de permanência dos clientes em até 25% e elevar o ticket médio significativamente.

Teoria do Caminho Obrigatório

A estratégia do caminho obrigatório consiste em posicionar produtos essenciais e de alta frequência de compra em locais que obriguem o cliente a percorrer maior extensão da loja. Leite, pão, carnes e produtos de higiene básica são tradicionalmente colocados no fundo do estabelecimento.

Essa técnica funciona porque força a exposição do cliente a maior variedade de produtos, aumentando as chances de compras não planejadas. Estudos indicam que cada metro adicional percorrido dentro da loja pode representar aumento de 2% a 3% no valor da compra.

A implementação deve ser equilibrada para não gerar frustração. Caminhos excessivamente longos ou confusos podem ter efeito contrário, levando à perda de clientes. O ideal é criar um percurso natural e intuitivo que pareça conveniente ao consumidor.

Zonas Quentes e Frias: Maximizando Cada Metro Quadrado

Toda loja possui áreas naturalmente mais movimentadas (zonas quentes) e outras com menor circulação (zonas frias). A identificação e otimização dessas zonas é fundamental para maximizar o potencial comercial do espaço disponível.

Zonas quentes geralmente incluem a entrada da loja, áreas próximas aos caixas, corredores principais e proximidades de setores de alta frequência. Essas áreas devem receber produtos de impulso, lançamentos, itens de alta margem e promoções especiais.

Zonas frias podem ser revitalizadas através de estratégias específicas. Posicionar produtos de necessidade básica nessas áreas força o fluxo de clientes. Sinalização direcionada, iluminação especial e promoções exclusivas também ajudam a atrair movimento.

A medição do fluxo pode ser feita através de sensores, câmeras com análise de movimento ou simplesmente observação sistemática em diferentes horários e dias da semana. Esses dados permitem ajustes precisos na estratégia de ocupação dos espaços.

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Cross-Merchandising e Técnicas de Venda Cruzada

O cross-merchandising representa uma das estratégias mais eficazes para aumentar o ticket médio e melhorar a experiência de compra. Esta técnica consiste em posicionar produtos complementares próximos uns aos outros, facilitando a descoberta de itens relacionados e estimulando compras adicionais.

Implementação Estratégica do Cross-Merchandising

A implementação eficaz requer análise detalhada do comportamento de compra e identificação de produtos com alta correlação de vendas. Dados do sistema de vendas revelam quais itens são frequentemente comprados juntos, fornecendo base científica para as decisões de posicionamento.

Exemplos clássicos incluem queijo ralado posicionados próximos a massas, palito de dente junto de conservas, prendedor de roupa ao lado de lava roupas e cervejas próximas ao açougue. Essas associações devem parecer naturais e convenientes ao consumidor.

A sazonalidade é fator importante no cross-merchandising. Durante o verão, protetor solar pode ser posicionado próximo a produtos de praia e piscina. No inverno, medicamentos para gripe ficam estrategicamente próximos a chás e mel.

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Técnicas Avançadas de Relacionamento de Produtos

Além das associações óbvias, existem oportunidades mais sofisticadas de cross-merchandising baseadas em ocasiões de consumo, estilo de vida e necessidades específicas. Produtos para um jantar romântico podem ser agrupados em uma área especial, incluindo vinhos, queijos especiais, chocolates e velas.

A segmentação por perfil demográfico também oferece oportunidades interessantes. Produtos para crianças podem ser agrupados facilitando compras de pais ocupados, enquanto itens para pessoas com restrições alimentares podem ter uma seção dedicada.

O cross-merchandising sazonal e temático cria oportunidades de vendas adicionais. Vésperas de feriados, eventos esportivos importantes e datas comemorativas são momentos ideais para criar agrupamentos especiais de produtos relacionados.

Comunicação Visual e Sinalização Estratégica no PDV

A comunicação visual funciona como um vendedor silencioso que trabalha 24 horas por dia, orientando clientes, destacando oportunidades e reforçando mensagens comerciais importantes. Uma sinalização eficaz pode aumentar as vendas de produtos específicos em até 20% apenas direcionando melhor a atenção dos consumidores.

Hierarquia Visual e Pontos de Atenção

A criação de uma hierarquia visual clara ajuda clientes a navegar pela loja de forma intuitiva. Sinalizações primárias indicam setores principais, sinalizações secundárias especificam categorias e sinalizações terciárias destacam ofertas específicas ou informações de produto.

O tamanho, cor e posicionamento de cada elemento de comunicação deve seguir esta hierarquia. Informações mais importantes recebem maior destaque visual, enquanto detalhes secundários utilizam elementos mais discretos que não competem pela atenção principal.

A consistência visual em toda a loja reforça a identidade da marca e facilita a compreensão das mensagens. Padrões de cores, tipografia e estilo gráfico devem ser mantidos em todos os materiais de comunicação.

Tecnologia Digital na Comunicação do PDV

Displays digitais oferecem flexibilidade única para comunicação dinâmica no ponto de venda. Conteúdo pode ser alterado remotamente, permitindo promoções em tempo real, informações sobre produtos específicos e até mesmo personalização baseada no horário ou perfil da clientela.

Telas interativas permitem que clientes busquem informações detalhadas sobre produtos, comparem opções e até mesmo façam pedidos especiais. Esta tecnologia é especialmente útil em categorias complexas como vinhos, eletrônicos ou produtos de beleza.

A integração com sistemas de gestão permite que a comunicação digital reflita automaticamente informações atualizadas sobre preços, promoções e disponibilidade de produtos, reduzindo erros e melhorando a experiência do cliente.

Personalização e Análise de Dados no Planograma

A personalização baseada em dados representa a fronteira mais avançada da gestão de planogramas, permitindo adaptações precisas às características específicas de cada loja e região. Esta abordagem utiliza inteligência artificial e análise preditiva para otimizar continuamente a disposição de produtos.

Análise de Performance e Métricas Fundamentais

O monitoramento constante de indicadores-chave permite ajustes precisos na estratégia de planograma. Métricas como giro por metro linear, vendas por face de produto e tempo médio de ruptura fornecem insights valiosos sobre a eficácia da disposição atual.

A análise de correlação entre posicionamento e vendas revela quais produtos se beneficiam mais de localização privilegiada e quais podem ter performance satisfatória em posições secundárias. Essas informações são fundamentais para maximizar a rentabilidade do espaço disponível.

Dados de sazonalidade permitem planejamento antecipado de mudanças no planograma. Produtos com picos de venda em períodos específicos podem receber posicionamento destacado antes do aumento da demanda, otimizando as oportunidades comerciais.“Essas métricas também alimentam estratégias de Trade Marketing, justificando investimentos da indústria e otimizando verbas.”

Uma rede de supermercados no interior de São Paulo aplicou essa lógica combinada de personalização e análise preditiva e viu resultados expressivos em apenas algumas semanas. Com a reorganização focada em produtos de alto giro e a eliminação de duplicidade de SKUs irrelevantes, o supermercado obteve um crescimento de R$ 840 mil em vendas e um acréscimo de 4,20% na margem de lucro. O segredo? Uma exposição mais inteligente de categorias como cafés, leites e arroz — itens com alto impacto no fluxo de caixa e fidelização do consumidor.

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Segmentação Regional e Adaptação Local

Diferentes regiões apresentam padrões de consumo distintos que devem ser refletidos no planograma. Produtos típicos regionais, preferências climáticas e características socioeconômicas da clientela local influenciam diretamente as estratégias de posicionamento.

A análise demográfica da área de influência da loja fornece direcionamentos importantes. Regiões com maior concentração de famílias podem dar maior destaque a produtos infantis e itens de consumo familiar, enquanto áreas com predominância de jovens profissionais podem priorizar produtos práticos e individuais.

Redes com múltiplas lojas devem desenvolver diferentes versões de planograma adaptadas às características específicas de cada ponto de venda, mantendo a identidade da marca enquanto otimizam para o público local.

Fidelização e Construção de Marca Através do Planograma

O planograma transcende sua função operacional para se tornar ferramenta fundamental de construção de marca e fidelização de clientes. Uma loja consistentemente bem organizada, onde produtos são facilmente encontrados e a experiência de compra é prazerosa, cria vínculos emocionais duradouros com os consumidores.

Criando Experiências Memoráveis

A experiência de compra memorável começa no momento em que o cliente entra na loja e percebe a organização intuitiva dos produtos. Corredores claros, sinalização eficaz e produtos posicionados logicamente reduzem o stress da compra e criam associação positiva com a marca.

A descoberta facilitada de novos produtos através de posicionamento estratégico gera satisfação adicional. Clientes apreciam encontrar itens interessantes sem esforço excessivo de busca, e essa experiência positiva fortalece a preferência pela loja.

A consistência na organização entre diferentes visitas reforça a confiança do cliente. Saber onde encontrar produtos habituais permite compras mais rápidas quando necessário, enquanto a renovação controlada de algumas áreas mantém a experiência interessante.

Diferenciação Competitiva Sustentável

Em mercados saturados, onde preços e sortimento tendem à convergência, a qualidade da experiência de compra torna-se diferencial competitivo crucial. Um planograma bem executado cria vantagem que não pode ser facilmente copiada pelos concorrentes, especialmente quando baseado em dados específicos da clientela local.

A organização superior da loja permite operação mais eficiente, reduzindo custos operacionais que podem ser repassados aos clientes através de melhores preços ou investidos em outras melhorias da experiência.

O conhecimento profundo dos padrões de compra da clientela, materializado através do planograma, permite antecipação de necessidades e criação de soluções que genuinamente agregam valor à vida dos consumidores.

Perguntas Frequentes sobre Planograma

1. Como medir o sucesso da implementação do planograma?

O sucesso deve ser medido através de indicadores específicos e mensuráveis. Métricas principais incluem: redução percentual de rupturas (meta: diminuição mínima de 40%), aumento do ticket médio (expectativa: crescimento de 8-15%), melhoria no giro de estoque (objetivo: aumento de 20-30%), redução do tempo de reposição (meta: diminuição de 25%) e aumento da satisfação do cliente medida através de pesquisas (objetivo: melhoria de pelo menos 15%). Dados devem ser coletados mensalmente e comparados com período equivalente anterior à implementação. Análise de vendas por categoria também revela quais áreas tiveram melhor performance com a nova organização.

2. Com que frequência o planograma deve ser atualizado e revisado?

A frequência de atualização depende de vários fatores dinâmicos do negócio. Revisões mensais são necessárias para ajustes menores como incorporação de novos produtos, alterações sazonais e adaptações a promoções específicas. Revisões trimestrais devem avaliar performance de categorias específicas e fazer ajustes baseados em dados de vendas acumulados. Reformulações semestrais são recomendadas para análise completa de eficácia e grandes mudanças estratégicas. Reformulações anuais devem considerar mudanças no perfil da clientela, alterações no mix de produtos e evolução da concorrência local. Eventos específicos como reformas, mudanças de fornecedores principais ou alterações significativas no público-alvo podem exigir revisões extraordinárias fora do cronograma regular.

3. Qual a diferença entre um planograma referencial e um planograma personalizado por loja?

O planograma referencial é um modelo genérico criado com base em boas práticas ou no desempenho médio de vendas da rede como um todo. Ele serve como ponto de partida, mas pode desconsiderar particularidades importantes de cada unidade, como perfil de consumo local, espaço físico e mix de produtos.

Já o planograma personalizado é construído com dados reais e específicos de cada loja — vendas, estoque, ruptura, curva ABC, contratos comerciais e até medidas físicas das gôndolas. Esse modelo permite uma organização precisa e estratégica, capaz de gerar resultados superiores em vendas e margem. Redes que adotam planogramas personalizados costumam ver ganhos rápidos de performance e uma experiência de compra muito mais eficiente para o cliente.“A padronização de gôndolas fortalece a entrega de Trade Marketing e aumenta a consistência visual em toda a rede.”

4. Como funciona a integração de um sistema de planograma com o ERP da loja?

A integração entre o sistema de planograma e o ERP é essencial para garantir que as decisões de exposição estejam alinhadas com a realidade operacional da loja. No caso da Web Jasper, essa conexão é feita de forma direta e sem custo adicional, permitindo que o sistema acesse automaticamente tabelas de produtos, vendas, estoque e fornecedores.

A partir desses dados, o sistema identifica curvas de giro, margens, contratos comerciais e perfil de consumo por loja — tudo isso para gerar planogramas personalizados, atualizados e alinhados com os objetivos estratégicos do varejista. Além disso, essa integração garante que qualquer mudança no ERP seja refletida no planograma, tornando o processo muito mais ágil, preciso e sustentável no dia a dia da operação.

O Planograma Como Investimento no Futuro da sua Rede 

O planograma representa muito mais do que uma simples ferramenta de organização — é um investimento estratégico no futuro das suas lojas. Em um mercado cada vez mais competitivo, onde os consumidores têm múltiplas opções de compra, a qualidade da experiência oferecida define não apenas as vendas do dia, mas a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Um exemplo claro vem de uma rede tradicional do Rio Grande do Sul, com 28 lojas espalhadas pelo estado. Por muito tempo, essa rede se apoiou apenas em promoções e precificação agressiva para gerar fluxo. Mas, com margens cada vez mais pressionadas e a operação se tornando difícil de escalar, o time percebeu que era hora de olhar para onde quase ninguém prestava atenção: as prateleiras.

Ao implementar o Sistema de Planograma da Web Jasper, loja por loja, a rede iniciou uma transformação silenciosa, porém profunda. As gôndolas passaram a refletir dados reais de giro e margem, e as categorias mais estratégicas — como arroz, feijão, leites e achocolatados — passaram a ter um espaço proporcional à sua importância no resultado. Adivinha o que aconteceu? Um salto de 14,83% na margem de lucro e R$ 7,61 milhões em vendas adicionais, alcançados em poucos meses, sem ampliar o mix ou aumentar o número de colaboradores.

A implementação de um planograma científico e baseado em dados transforma radicalmente a dinâmica comercial da loja. Produtos estrategicamente posicionados vendem mais, clientes satisfeitos retornam com maior frequência, e a operação como um todo torna-se mais eficiente e lucrativa. Foi exatamente o que essa rede gaúcha vivenciou: não só viu a rentabilidade crescer, como passou a ter uma operação mais previsível, organizada e padronizada em todas as lojas.

Casos como esse mostram que resultados significativos são alcançáveis em prazos relativamente curtos. Reduções drásticas em rupturas, aumentos substanciais em vendas e melhorias na experiência de compra são consequências diretas de uma gestão de loja mais inteligente e estratégica.

O momento ideal para implementar essas mudanças é agora. Cada dia de atraso representa oportunidades perdidas de vendas, clientes que podem migrar para concorrentes e uma eficiência operacional que poderia estar gerando resultados positivos.

Transforme seu supermercado com planogramas estratégicos baseados em dados reais. Comece implementando essas técnicas gradualmente, monitore os resultados com indicadores claros e ajuste conforme necessário.

Se você chegou até aqui, já entendeu o impacto que um planograma bem executado pode ter no seu negócio. Agora é hora de colocar tudo isso em prática.

A Web Jasper desenvolveu um sistema exclusivo de geração e execução de planogramas, com mais de 10 anos de atuação no mercado. Só em 2025, mais de 400 novas lojas aderiram à nossa solução, que alia tecnologia, inteligência de dados e facilidade de uso para transformar a organização da sua loja

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